27/07/2022

O que a APAE oferece ao Autista?

Notícia

Categoria Educação
A pessoa autista pode receber atendimento na APAE Franca em três áreas - saúde, educação e assistência social -, além do esporte. Quais modalidades de serviços que essa pessoa vai receber serão determinadas pelo nível de comprometimento, do grau: se é um autismo leve, moderado ou severo.

A APAE Franca conta com uma equipe de avaliação admissional, composta de seis profissionais, um de cada área - um médico neurologista, uma fonoaudióloga, uma fisioterapeuta, um assistente social, um psicólogo e um fisiatra. É esta equipe que vai avaliar se a pessoa pode ser admitida na APAE e em quais modalidades irá receber atendimento.

O autista, quando encaminhado para a APAE, será avaliado e, comumente, inserido na estimulação precoce (até 3 anos de idade) na área de saúde ou para a educação, se estiver em idade escolar e tiver indicação para a escola de educação especial da APAE. Os encaminhamentos podem ser da Secretaria de Saúde, da Secretaria Municipal de Educação, ou ainda da Diretoria de Ensino, dependendo da área que demanda o atendimento.

Dependendo, a pessoa vai ser encaminhada para a Escola de Educação Especial, que oferece desde o Ensino Infantil até o quinto ano do Ensino Fundamental. Nela, são atendidas pessoas com síndrome de Down, autismo, paralisia cerebral e outras deficiências. Os alunos são agrupados por idade, nível cognitivo, levando em consideração a deficiência apresentada.

Já para atender na área de educação os casos de autismo mais severo, a APAE Franca instituiu desde 2014 o Núcleo Especializado em Autismo. São salas com até sete alunos cada, que oferecem do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

Todas as salas de aula possuem uma professora - pedagoga especializada - e uma estagiária de pedagogia ou psicologia. Essas profissionais da Educação trabalham em parceria com a equipe da Saúde, que disponibiliza atendimento de fonoaudiólogo, psicólogo e terapeuta ocupacional.

O Núcleo trabalha com métodos específicos para autistas. Um deles é o TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças com Autismo e Dificuldades de Comunicação, em inglês), que prima por um ambiente calmo, tranquilo, sem muitos estímulos, para ajudar na atenção e na concentração.

Uma característica do TEACCH é manter as carteiras da sala de aula viradas para a parede, para evitar que o autista perca sua concentração com a movimentação de pessoas pela sala, por exemplo.

Outro método é o PECS (sistema de comunicação por troca de figuras), mais conhecido como comunicação alternativa. Quando o aluno chega à sua mesa, ele observa através de fotos – seja do professor, atividades, alimentos, do banheiro e de seu meio de transporte – como vai ser a rotina do dia.

Através das figuras, o autista sabe quais aulas ele terá naquele dia, sabe o momento de comer ou ir ao banheiro e também a hora de ir embora. Esse método proporciona segurança ao aluno autista, porque ele sabe o que vai acontecer no dia. A cada atividade cumprida, a professora retira a figura do quadro.

Como a maioria dos alunos autistas não tem a fala verbal, apenas a gestual, as figuras se tornam extremamente importantes para a comunicação.

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